sábado, 14 de novembro de 2009

as desculpas não se pedem...

Sim...essas são coisas a evitar!

Mas claro que eu, como grande destemido que sou, não as evitei! Fui de frente a elas! Por isso, peço desculpa ao meus leitores...se ainda os tenho.
Agora não tenho tempo para nada...nem para perder 5 minutos a escrever asneiras para evitar dizê-las em público! Já agora as minhas desculpas ao público pelas asneiras que digo...
E como já passaram 5 minutos, está na altura de voltar às minhas envolventes, pontes térmicas, vãos envidraçados e afins!
Mas eu volto...

P.S. Um abraço ao Souto!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Que fizeste ao cabelo hoje?"

A história deprimente de um dia como os outros...

33 minutos depois da meia noite e eu aqui (não digo onde) a fazer o nada do costume...ainda por cima mal acompanhado!(Claro que já me ameaçaram de levar no focinho por dizer a verdade...mas eu não tenho disso)
36 minutos depois da meia noite...ainda aqui. Dá para perceber o ritmo a que escrevo...consigo debitar 2 linhas de disparates por minuto. Não estou ao meu melhor ritmo, mas as teclas deste pc são foleiras. Este é sem dúvida o primeiro post que escrevo ao mesmo tempo que recebo comentários, também conhecidos como opiniões válidas. Mas dado o teor insultivo (esta palavra existe?) dos mesmos, decidí não os revelar.
39 minutos depois da meia noite...ao mesmo ritmo de escrita, constatei que ainda não disse nada de útil, mas também os meus 3 ou 4 leitores anónimos (ou tímidos) não esperam nada mais do que isto vindo de mim!
41 minutos depois da meia noite...mais do mesmo...nada!
Aliás, estou a escrever a pedido...já que em Setembro só coloquei um post, dizem as más línguas que foi no dia 7...eu acredito.
Estou extremamente cansado e ainda vou servir de táxi...gajas sem carro dá nisto...enfim...
43 minutos depois da meia noite...vou embora. Sim, eu não consigo estar muito tempo em casa, mesmo agora que está renovada!
Quanto ao cabelo...é espuma!
E bem vistas as coisas...nem estou muito deprimido. O dia até foi diferente...mas não digo mais sobre isso. Guardo para um futuro...distante. Coisas da vida...
47 minutos depois da meia noite...fui!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Assapa-lhe, porra!"

A possível e BREVE descrição de uma despedida de solteiro.

Descrevendo, numa só palavra, esta noite, escolho:

Elasticidade

...e nunca mais falo sobre isto.
Prometi ser tão breve, que na verdade...já terminei...

domingo, 30 de agosto de 2009

"Estou a ouvir água!"

A incrível história de umas férias repletas de lições de vida…ou apenas uma reportagem séria e isenta sobre dois jovens comuns no país rural?

Capítulo 1 – A lição de vida nº 0

Isto de marcar férias em cima do joelho dá sempre barraca, principalmente quando há pessoas que se atrasam sempre…tipo eu.

Hora de partida: 14h de segunda-feira. Pois bem, eram 12h30 e ainda estava a chegar das compras (não gosto de passar fominha!) e ainda tinha de preparar tudo para por na mochila! As minhas 5 t-shirts, 4 calções, chinelos, a Catarina Analógica, o gel de banho que nunca se usa nestas ocasiões e comida para 6 dias. E “prontos”, meia hora depois da hora marcada estava preparado para 2 dias e meio de loucura!!!

Os intervenientes? 2…o tipo que sabe nadar mais ou menos (que vou passar a designar por Eu) e aquele tipo que não sabe nadar mas vai sempre no barco, mesmo remendado (o chamado Corajoso – a ele o meu companheiro abraço e uma designação de Prefaciador).

Ah…a lição de vida nº 0 – Preparar sempre tudo com antecedência.

Capítulo 2 – A lição de vida nº 1

Como em quaisquer férias mal planeadas que se prezem, apenas tínhamos delineado o trajecto. IP4 até Fresulfe!

Tudo corria sobre rodas (literalmente) até ao alto de Espinho. Aí, uma luz vermelha a dizer STOP acendeu no painel da BG. “Oh caralho…!”, pensei. “Sai na próxima”, foi o que disse. O Prefaciador via o seu amor a desidratar e a saída não aparecia. Déjà vu ou não, a saída seguinte era uma que o experiente e viajado Eu já conhecia, uma vez que o meu ancião veículo também já desidratou no mesmo sítio. Pareceram-me mais de 2 horas, embora tenha sido muito menos, o tempo de espera com o capot aberto e uma vista maravilhosa para os pilares do viaduto e 2 contentores do lixo. Era oficial, íamos ter de parar em todas as áreas de descanso para dar ar fresco (se é que isso existia ali) ao burro…perdão, ao leão branco! No intervalo entre essas paragens, que é como quem diz enquanto andávamos, eis que o Prefaciador grita e põe o braço dentro do carro…como se não precisasse do ar condicionado dos pobres. “Que foi?”, perguntei. A resposta foi uma lição.

“Lição de vida nº 1 – Nunca por o braço de fora do carro no IP4.”

Saltou-lhe algo de um camião que lhe queimou o braço.

Capítulo 3 – As lições de vida nº 2, 3 e 4

Chegados a Fresulfe, com a preciosa ajuda da Catarina (uma vez que certa e determinada pessoa tem memória de peixe e não sabia o caminho) fomos falar com o Prrrrrrrrrresidente da Junta. Ao nosso pedido para acampar na praia fluvial, respondeu-nos que sim mas que não sabia de nada (outro com memória de peixe?). Às 19h, altura de montar a tenda…fomos beber uma cerveja e comprar mantimentos para o jantar. Um maduro tinto (uma vez que prefiro verde branco) pois água não faltava lá. Depois de tenda montada e jantar regado, uma busca de rede para comunicações (eu, porque o Prefaciador estava a poupar bateria). A partir daqui foi só ensinamentos para a vida:

Lição de vida nº 2 – Os espanhóis devem desligar as antenas de noite porque rede, nem vê-la.

Lição de vida nº 3 – Se a mensagem falhar desiste. Já que custam mais e pagas as que falham, mais vale ligar.

SMS para quem importava (e agora já todos podem saber a importância que têm para mim) e apreciar o belo do céu limpo, sem nuvens e sem previsões de aguaceiros, deitados no alcatrão ainda quente devido à inércia térmica (tinha de dizer isto!). Segundo me contou, o Prefaciador teve um belo monólogo porque eu adormeci depressa. Acordei quando me disseram para ir dormir na tenda porque que na estrada pode ser perigoso…

Lição de vida nº 4 – Nunca dormir com a cara virada para o alcatrão…e não acho necessário explicar porquê.

Uma vez na tenda, e sob efeito de cansaço extremo surgiu o que já é comum neste tipo de férias…a FRASE DAS FÉRIAS:

“Estou a ouvir água!”, disse Eu.

A resposta foi qualquer coisa que não me lembro bem, a respeito de estarmos na margem de um rio…

Capítulo 4 – A lição de vida nº 5

Acordamos cedo, para variar um bocado. Depois de um pequeno-almoço altamente energético fomos dar à bomba. Enchemos o Artic Sea e fizemo-nos ao rio. Água fria, limpa e praia vazia…mas isso foi de manhã! Depois de almoçar meia super salada, começou a aparecer povo…e mais povo…e mais povo… Aquela praia deve ser internacionalmente conhecida, porque falavam quase todos francês! A marina de Fresulfe estava a lotar e a água, de repente, ficou turva.

Algo se passou…a minha teoria…não interessa, não faz sentido nenhum!

Achamos por bem sair dali e decidimos ir visitar o local mais famoso de Trás-os-Montes – o Abreiro! Depressa batemos um record. O de semi-desmontar a tenta e semi-esvaziar o barco. Em 20 minutos estávamos a sair. Poderiam ser menos…mas semi é semi!

Lição de vida nº 5 – Quem não está bem, muda-se!

Capítulo 5 – A lição de vida nº 6

A porcaria do GPS lá nos mandou dar a volta ao bilhar grande até encontrar-mos o IP4. A partir daí já era terreno conhecido e encontrar o Abreiro foi tarefa fácil. Tão fácil que alguém o encontrou antes e deixou aquilo tudo sujo. A essas pessoas o meu sincero “pó caralho, pá!”.

Chegamos e já tínhamos menos de 2 dedos de sol. Era preciso montar a tenda e jantar rápido, uma vez que as lanternas que tínhamos pareciam pirilampos…doentes! Depois disto, café e caneca fresquinha no sítio do costume. Gente simpática! Quando demos por ela já fazíamos parte de uma roda de pessoal em volta de uma mesa na esplanada, a conversar sobre algo que não percebi. Assuntos da terra… Pelo menos tinha uma companhia fácil para observar ao meu lado (e não estou a falar do Prefaciador).

De volta à tenda, adormeci por volta da 3ª estrela cadente. Uma bela noite de sono. Nem se ouviu água…

Acordei com a sensação desagradável de extremo calor…e estava mesmo! O sol torrava só no meu lado da tenda. O outro cromo devia ter frio.

Fui tratar do meu pequeno-almoço. Umas belas amoras ‘caseiras’ a acompanharem um leitinho com chocolate. Nessa altura, deparei-me com algo nunca visto. Após uma dor arreliante no pé, descobri que fora mordido por uma espécie de formiga nunca antes vista.

Chamei-lhe Formigus Assassinus Estúpidus!

É fácil de perceber este nome. Parecia um cão a morder e, como é óbvio, foi de pronto violentamente atingida pela minha mão!

Lição de vida nº 6 – Não gosto que me mordam os pés…ou em versão hardcore, a esperança média de vida de quem se mete comigo é de 2 segundos. Sou mesmo mau…

Capítulo 6 – A lição de vida nº 7

Sem dúvida o capítulo mais pequeno! Encher o barco. Navegar no Tua. Encontrar lodo onde antes se via o fundo. Uma triste novidade que não se viu de noite. O Abreiro morreu…

Lição de vida nº 7 – Ver lição de vida nº 5.

Capítulo 7 – A lição de vida nº 8

Almoçamos e arrumamos tudo, desta vez sem semis. Era o dia de ir embora mas ainda restava uma tarde. Durante o almoço a 3 (fizemos um amigo, o Côdeas) decidimos que o próximo destino era Mesão Frio – praia fluvial do Rio Teixeira.

O supostamente caminho mais rápido tornou-se numa viagem de domingo em família pela estrada ao lado da linha do Corgo, ou aquilo que resta dela. Aproveito para esclarecer que na foto do prefácio, na estação de Carrazedo, não tive medo. Mas a escada estava a abanar e a ferrugem não inspira muita segurança! Aquilo não foi nada mais do que responsabilidade da minha parte!

De volta à estrada, lá fomos nós para Mesão Frio, via Régua. Estacionou-se a viatura no sítio mais próximo possível da praia, pegou-se na marmita e toca a abancar. Que belo local! Água limpa, sombra e cerveja!!!

Lição de vida nº 8 – Quem procura sempre alcança.

Capítulo 8 – As lições de vida nº 9 e 10

Instalamos a nossa tralha junto a uma árvore, daquelas normais. Peguei em mim e fiz-me à água. Depois de interiorizar e me convencer de que o frio é psicológico e a água até estava fixe, lá mergulhei.

Lição de vida nº 9 – O frio NÃO é psicológico.

Quando reparei, o Prefaciador estava na outra margem. Como não havia nenhuma ponte ao pé dele e caminhar sobre as águas é tarefa apenas do filho da Terceira Pessoa do Singular, deduzi que o rio não era fundo…e não era mesmo! Depois de 10 minutos na água, o frio marcou o 2-0 e eu abandonei a água para aquecer. E em boa hora o fiz! Olhei para o lado e lá estava ela…a Drª Susana…ou Rute? Não interessa! O importante é que ela tinha tudo o que eu aprecio…olhos claros! Tinha acabado de conhecer a 35ª mulher da minha vida! Sim, porque isto de trabalhar na praia só me deu a conhecer várias mulheres da minha vida! Elas é que não sabem…

Fui-me secar e forrar o estômago com o lanche, para a cerveja não me cair mal. E não é que foi das melhores cerveja que bebi! Sim, enquanto bebia na esplanada, vi a 36ª mulher da minha vida. Lá estava ela, e também tinha tudo o que aprecio…mas não sei a cor dos olhos…

Mesão Frio é grande!!! E ainda por cima tem rede…para poder ver as horas no telemóvel.

E com isto passou-se a tarde e era hora de ir embora…e fomos!

Arrancamos e 50 metros depois, na primeira rotunda, já o Memória de Peixe perguntava a direcção! Ainda bem que tínhamos a Catarina digital ali à mão. Essa burra! Tabuleta a dizer Porto para a esquerda e ela manda-nos para a direita. E ainda diz que estava a falar da curva…desculpas. Continuo a preferir a analógica.

Lição de vida nº 10 – Mais vale um mapa antigo na mão, que o GPS a indicar.

Capítulo 9 – A lição de vida nº 11

Depois de conhecermos locais que não interessavam, lá tomamos o rumo para casa.

Aí começava a parte chata. Arrumar a tralha toda…a roupa que não usei, a comida que sobrou…

Lição de vida nº 11 – Depois de preparares a mochila para ir de férias, divide tudo em 2 e guarda uma parte para a próxima vez.

E assim terminaram estas longas férias…soube a pouco mas o trabalho é mais importante. Ganho fichas em vez de gastar! Por isso cá estou eu…numa tarde de trabalho na praia J Está vento na praia do Marreco, mas não frio. E acabou de passar a 41ª!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Prefácio por: Seabra - O BOSS

Podia dizer que é uma honra e um prazer receber tão ilustre convite como o de escrever um prefácio num espaço da blogosfera, mas não o vou dizer.

Começo por uma imagem de apresentação do espírito super aventureiro e destemido do autor (que teve medinho de ir mais acima nas escadinhas) numa recente viagem "cross coutry" pelo norte do país:

Uma outra imagem na qual se pode contemplar o uso de toda a capacidade cerebral do autor que esta a tentar remar para chegar a bom porto, numa não tão recente viagem "cross country" pelo norte do país:

Mas fora isso até é um tipo porreiro que tem sempre algo fora do contexto a dizer num momento pouco oportuno...

Benvindo à internet amigo.. boas postadelas...

Seabra - O BOSS